Ignorar a ergonomia no ambiente corporativo pode trazer sérias consequências para a saúde dos colaboradores — e prejuízos significativos para a empresa. Dados da Previdência Social apontam que cerca de 30% dos afastamentos do trabalho estão relacionados a doenças osteomusculares, muitas delas associadas a mobiliário inadequado.
As consequências reais para o empresário incluem:
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Indenizações trabalhistas que podem ultrapassar R$ 100 mil, dependendo da gravidade da lesão e da negligência comprovada;
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Tempo médio de afastamento de 90 a 180 dias para lesões como hérnia de disco e síndrome do túnel do carpo;
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Queda de produtividade devido à ausência prolongada de colaboradores;
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Impacto negativo no clima organizacional, com aumento da sobrecarga em outras equipes e maior rotatividade.
A ergonomia como obrigação e estratégia
Embora muitos gestores ainda encarem a compra de cadeiras, mesas e suportes ergonômicos como gastos secundários, esses itens são parte fundamental da prevenção de doenças do trabalho. A Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) determina que o empregador deve adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, o que inclui mobiliário funcional e ajustável.
Ao descumprir essa norma, a empresa se expõe a fiscalizações, multas e ações judiciais. Ainda pior: compromete a saúde e a motivação da equipe.
Exemplos práticos de lesões e suas causas
A seguir, listamos as lesões mais comuns provocadas por mobiliário inadequado, com suas respectivas causas e formas de prevenção:
1. Dor lombar crônica
Causa: cadeiras sem apoio lombar, falta de ajuste de altura e encosto inadequado.
Como ocorre: ao passar horas sentado com a postura comprometida, a musculatura lombar é sobrecarregada. Com o tempo, surgem dores persistentes que podem evoluir para hérnias de disco e problemas mais graves.
Como evitar: cadeiras com ajuste de altura, apoio lombar regulável e encosto reclinável permitem que o colaborador mantenha a coluna alinhada durante o expediente.
2. Síndrome do túnel do carpo
Causa: ausência de apoio para os punhos e uso prolongado de teclado e mouse em posição inadequada.
Como ocorre: o esforço repetitivo e o posicionamento incorreto das mãos comprimem os nervos do punho, gerando formigamento, dor e, em casos graves, perda de força.
Como evitar: além de orientar pausas durante o trabalho, é essencial oferecer apoios para os punhos e mouses com design ergonômico.
3. Cervicalgia e dores nos ombros
Causa: mesas muito altas ou baixas, cadeiras que não permitem o ajuste correto da postura.
Como ocorre: ao manter os braços em posição desconfortável e o pescoço tensionado, o colaborador desenvolve dores nos ombros e na cervical, comprometendo a produtividade.
Como evitar: cadeiras com apoio de braço regulável, mesas ajustadas à altura do corpo e posicionamento adequado do monitor são medidas fundamentais.
4. Cefaleia tensional e fadiga visual
Causa: iluminação deficiente, monitores mal posicionados e ausência de controle de brilho.
Como ocorre: esforço excessivo da visão e má postura levam a dores de cabeça, vista cansada e sensação de esgotamento ao fim do expediente.
Como evitar: investir em luminárias adequadas, monitores com suporte ajustável e instruções sobre ergonomia visual contribui diretamente para o bem-estar do colaborador.
Riscos legais e custos ocultos
A negligência com a ergonomia no ambiente de trabalho pode trazer graves consequências para as empresas, tanto para a saúde dos colaboradores quanto para os impactos legais e financeiros. Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022. Destes, 52,9% são acidentes de trabalho graves, e 3,7% são lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares, muitas vezes causados por mobiliário inadequado e falta de ergonomia adequada.
Além dos custos diretos com o tratamento e afastamentos, as empresas enfrentam:
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Indenizações por danos morais e materiais decorrentes de ações trabalhistas;
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Estabilidade provisória no emprego por até 12 meses após o retorno do afastamento médico;
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Recolhimento retroativo do FGTS durante o período de licença médica;
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Multas por descumprimento da Norma Regulamentadora NR-17, que trata da ergonomia.
Os números expressivos reforçam a importância de investimentos em mobiliário adequado e condições ergonômicas, não só para preservar a saúde dos trabalhadores, mas também para evitar prejuízos financeiros, reduzir absenteísmo, diminuir a rotatividade e manter a produtividade da empresa em níveis satisfatórios.
Como a Codistoke pode ajudar a evitar esses riscos
A Codistoke é especializada em móveis corporativos ergonômicos e atua com projetos personalizados para empresas de todos os portes. Com uma equipe técnica experiente, ajudamos a identificar as necessidades de cada espaço de trabalho e indicamos soluções que atendem às exigências da NR-17. Nosso objetivo é reduzir os riscos de doenças ocupacionais e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, com mobiliário que promove conforto, postura adequada e funcionalidade. Investir em ergonomia com a Codistoke significa evitar afastamentos, multas e prejuízos legais — e ainda elevar a produtividade da equipe.
Veja alguns dos móveis ergonômicos que oferecemos:
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Cadeiras ergonômicas com apoio lombar, braços reguláveis e encosto reclinável
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Mesas com altura ajustável para diferentes perfis e atividades
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Apoios para punhos, pés e suportes de monitor ajustáveis
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Estações de trabalho modulares com distribuição funcional dos equipamentos
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Mobiliário para áreas colaborativas com conforto e praticidade
Prevenção como vantagem competitiva
Empresas que investem em ergonomia colhem benefícios em várias frentes: reduzem afastamentos, evitam litígios trabalhistas, aumentam a produtividade e promovem um ambiente mais saudável e motivador.
Algumas medidas iniciais incluem:
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Fornecer cadeiras ergonômicas com certificação;
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Garantir mesas com altura adequada ao tipo de atividade;
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Disponibilizar suportes para monitor, teclado e mouse;
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Promover pausas ativas e programas de orientação postural;
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Realizar Análise Ergonômica do Trabalho (AET) com regularidade.
Essas ações não exigem grandes investimentos iniciais, mas trazem retornos concretos em bem-estar, engajamento e performance.
Conclusão
Deixar de investir em mobiliário adequado não é apenas uma escolha equivocada — é um risco trabalhista, financeiro e humano. Garantir ergonomia no ambiente de trabalho é uma medida preventiva que protege a empresa e valoriza o colaborador.
Ao investir em soluções ergonômicas, sua empresa demonstra responsabilidade, visão de longo prazo e compromisso com a saúde organizacional. Afinal, o conforto no trabalho é uma das bases de um negócio sustentável e produtivo.